terça-feira, julho 28, 2015

Lisboa vai ter novas regras para os tuk tuks

Tuk
O presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, em entrevista ao jornal Público, anunciou que “a partir de 1 de Janeiro de 2016 todos os tuk tuks têm de ser elétricos” (…) e já a partir de Setembro, os tuk tuks só poderão circular entre as 9h e as 22h. Vão ainda ser definidas áreas de estacionamento e áreas de recolha e largada de passageiros. O autarca disse que estas alterações têm como objetivo este equilíbrio entre os tuk tuks e a vida da cidade”.
Fernando Medina falou ainda sobre a devolução da Feira Popular aos lisboetas, frisando que "não deve ser um parque de diversões Disney," mas sim algo que as pessoas têm no imaginário e querem "mostrar aos seus filhos".
Tuks

“Já temos selecionada a primeira área onde aceitaremos construção para um nova renda acessível. Queremos fazer disto a experiência-piloto do modelo que temos em mente”, revelou o autarca de Lisboa.

sábado, julho 25, 2015

Do Panteão a Belém: ‘Minibus’ gratuito liga espaços culturais

Um ‘minibus' vai fazer dois percursos com passagens por vários museus de Lisboa a partir de 1 de Agosto, de terça-feira a domingo e de forma gratuita.

Os dois percursos passam por "espaços culturais como o Mosteiro dos Jerónimos, a Torre de Belém, o Museu Nacional de Arqueologia, o Museu Nacional dos Coches (antigo e novo), o Panteão Nacional e o Museu Nacional de Arte Contemporânea-Museu do Chiado, entre outros". Estes percursos surgem no âmbito de um protocolo entre a direcção-geral do Património Cultural e uma marca de refrigerantes.

segunda-feira, julho 20, 2015

TAP: Imagem de um Povo

Há um momento da exposição “TAP Portugal: Imagem de Um Povo” em que o visitante se sente necessariamente assaltado por um misto de perplexidade e indignação: é quando um cartaz anuncia: “Nas rotas do Mundo, a presença da TAP prestigia Portugal”. Porque a exposição acontece no preciso momento em que o Governo acabou de vender a TAP, companhia de bandeira, construída à “imagem de um povo”, e a exposição reconstitui essa identidade que se foi criando entre um povo, um país e uma empresa nacional. A TAP, e a exposição, seguiu e segue o curso dessa identificação. Em tempos, um cartaz de promoção da TAP e das suas carreiras africanas, apresentou a História de Portugal, e em particular das descobertas marítimas, como credencial: “Voe com os descobridores: os nossos capitães têm 500 anos de viagens de e para África”.
Vale a pena ver a exposição, e vê-la demoradamente e em pormenor. É como visitar os mais velhos da família, como frequentar a memória.

Tapeçaria de Maria Keil, 1968,
para a delegação da TAP em Copenhaga
Outra perplexidade é a constatação desta política económica que, onde põe a mão, estraga. Houve um tempo em que a TAP transportava mais comodamente os seus passageiros, porque cada avião tinha lotação à medida da comodidade dos passageiros e não para transportar sardinhas em lata; em que os passageiros pagavam viagens mais baratas; em que havia mais pessoal a bordo, do que resultava serviço mais atento e melhor; em que as refeições tinham a marca de qualidade da cozinha, dos vinhos, dos queijos portugueses, e não consistiam numa carcaça descongelada, uma bebida e um café ou chá porque não pessoal para fazer segunda volta; hoje, que se perdeu toda essa qualidade, que se paga muito mais por um serviço muito pior, que os aviões transportam passageiros como gado e cobram tarifas desmesuradas, com muito menos gastos de pessoal… as companhias aéreas – e nomeadamente a TAP – estão sempre na iminência de fechar, de despedir, de cortar qualidade ao serviço.

Não foi há muito tempo que tudo isto era diferente e era melhor. E é lamentável que a aviação comercial voe para trás no respeito pelos passageiros que sustentam as companhias.
A exposição do Museu de Museu do Design e da Moda, em Lisboa, é um bom serviço à memória dos portugueses, sobre cuja identidade levantou voo a Companhia Aérea Nacional, vendida sem respeito pelo povo, pela bandeira, pela história e até mesmo pela economia.
  
 Exposição “TAP Portugal: Imagem de Um Povo - Identidade e Design da Companhia Aérea Nacional (1945-2015)”, inaugurada no MUDE / Museu do Design e da Moda, em Lisboa, onde vai ficar até 25 de Outubro.

Como o título da exposição deixa antever, “TAP Portugal: Imagem de Um Povo - Identidade e Design da Companhia Aérea Nacional (1945--2015)” pode ser lida de duas maneiras. "As peças em exposição traduzem o contributo do design para a consciencialização coletiva da TAP como símbolo nacional e para a identificação dos portugueses com a (sua) companhia de bandeira, assim como o modo como concorreu para a construção e disseminação da imagem de um povo e do seu país além-fronteiras durante os últimos 70 anos", escreve a diretora do MUDE, Bárbara Coutinho, sobre a exposição, cuja curadoria assume.

terça-feira, julho 14, 2015

Lisboa anuncia túneis contra as cheias

A Câmara de Lisboa anunciou que vai construir, até 2019, túneis entre Santa Apolónia e Monsanto e entre Chelas e o Beato para combater as inundações na cidade, num investimento de 170 milhões de euros.
Na apresentação do Plano Geral de Drenagem de Lisboa 2016-2030, o presidente da autarquia, Fernando Medina, classificou este como o "projecto mais importante e estruturante das últimas décadas para o futuro de Lisboa", que visa "combater as inundações na cidade e combater as consequências das cheias e das inundações na vida das famílias e das empresas" que aqui operam.
Das infraestruturas previstas, por um período de 15 anos, a maior é o túnel entre Santa Apolónia, Santa Marta e Monsanto, com um diâmetro de cinco metros e uma extensão de cinco quilómetros.
Este túnel vai desviar os caudais pluviais do caneiro de Alcântara e os caudais das bacias das avenidas da Liberdade, Duque de Loulé e Almirante Reis, evitando inundações na baixa pombalina.
Trata-se, assim, de "uma grande barreira [...], que desvia da zona baixa da cidade uma parte importante dos caudais de água que são os responsáveis pelas inundações mais severas", assinalou Fernando Medina.
O outro túnel ligará Chelas ao Beato e terá uma extensão de mil metros. Em complemento, serão realizadas obras de desconexão de colectores na zona baixa de Xabregas. Será ainda feito um colector de reforço entre as avenidas de Berlim e Infante D. Henrique, com um diâmetro de 2,5 metros.
De acordo com a Câmara de Lisboa, as obras nos túneis serão iniciadas em meados de 2016, para estarem concluídas no final de 2019. Já o colector de reforço começará a ser construído no início de 2017, devendo estar pronto em meados de 2018.

Além destas, serão feitas outras intervenções, como o reforço de colectores, a separação e controlo de caudais e a criação de reservas de armazenamento.

sábado, julho 11, 2015

Há fome em Santos e Tascas no Cais (Sodré)

Revolucionário ou oportunista? Louco ou visionário? Em estado de profunda carência física, social e psicológica o Homem não vê mais saída que tomar o destino nas próprias mãos. Actor  ou Personagem, Advogado ou Criminoso, Algoz ou Vítima, Herói ou Traste, Corajoso ou Desesperado? Após o brutal assassinato de um homem cujo império criminoso ajudou a construir, o Homem confessa perante um público, que acredita ser o seu Juiz, o crime que acabou de cometer. Apoiada no descrédito das instituições e filha da apregoada falência das ideologias nasce e alastra-se a perigosa revolta de um canalha falhado que se vê excluído do sistema que ajudou a criar.

Excertos da vida de um esfomeado

n'A BARRACA

Ficha Artística e Técnica

Texto: Pedro Mota
Encenação, adaptação e concepção plástica: Rita Lello
Selecção musical: Miguel Martins
Interpretação: Ruben Garcia
Apoio: Mariana Norton
Sonoplastia: Ricardo Santos
Iluminação e construção da máquina de cena: Paulo Vargues e Fernando Belo
Cenografia: Ricardo Nogueira
Fotografias: MEF - Movimento de Expressão Fotográfica
M/12


Informações e Reservas
Tel: 213965360 | 213965275 | 913341683 | 968792495 
MAIS INFORMAÇÃO AQUI 

Há tascas no Cais (Sodré)
Picadinho de carapau?
Chamuça de atum?
Salada de polvo?
Mini-hambúrguer anchovado no bolo do caco?
Lagartos de porco alentejano?
Iscas de pato?
Vitela barrosã?

Tarte de batata-doce de Aljezur com sumo e raspa de laranja?
E mais meia centena de outras opções?
Pode ser!
De 10 a 19 de Julho há Tascas no Cais, iniciativa que coloca os petiscos na rota gastronómica dos lisboetas e dos visitantes da capital.
A segunda edição do evento acontece nos Jardins Móveis, no final do recuperado Passeio da Ribeira das Naus, e conta com a participação de quatro restaurantes: Can The Can, Cantina LX, Tasca de Três e a Taberna da Rua das Flores. Estes restaurantes estarão em funcionamento contínuo, propondo iguarias entre os três e os 12 euros.
A bebida fica a cargo das cervejas artesanais que patrocinam a iniciativa: Imperial Stout, Cascade Blond Lager, Munich Dunkel e Bavaria Weiss.
Nos dias da semana a entrada das 12h00 às 17h00 é gratuita. Depois das 17h00, o custo de entrada é de três euros com oferta de uma cerveja.
Horários:
Dia 9 – das 18h00 às 24h00
Dia 10 a 18 – das 12h às 24h
Dia 19 – das 12h00 às 16h00.


quinta-feira, julho 09, 2015

Amália na calçada


AMÁLIA, no traço inigualável de Alexandre Farto, a.k.a. Vihls, executado com calceteiros de Lisboa, Rua de S. Tomé (das Escolas Gerais a caminho da Graça)
Foto Beco das Barrelas

quarta-feira, julho 08, 2015

Hemeroteca reabriu nas Laranjeiras... provisoriamente

A Hemeroteca Municipal de Lisboa, encerrada desde Setembro de 2013, reabriu nas Laranjeiras, rua Lúcio de Azevedo 21-B, onde irá funcionar provisoriamente.
O espaço visa assegurar as funções nucleares da Hemeroteca, com destaque para a consulta, imediata ou mediante requisição, da coleção em catálogo de 22 mil títulos de publicações periódicas.
A Hemeroteca reabre, segundo a CML, "valorizada por uma coleção especializada de monografias em comunicação social, wi-fi gratuito, postos de acesso à Internet, zona de leitura informal, atividades culturais e de promoção das literacias, e sala para grupos mediante reserva. Finalmente, assegura o acesso aos serviços transversais da Rede de Bibliotecas de Lisboa, designadamente o empréstimo intra-bibliotecas".
A Hemeroteca Municipal de Lisboa fechou no início de Setembro de 2013, tendo os seus serviços passado para a Biblioteca Camões. Em Março do ano passado, o serviço de encaminhamento de utilizadores da Hemeroteca deixou aquela biblioteca e começou a funcionar por telefone e e-mail.
Segundo os jornais, as instalações das Laranjeiras não são definitivas. Embora a CML tenha abandonado o projecto de instalar a Hemeroteca na Lapa, a ideia de instalar definitivamente a Hemeroteca Municipal continua no ar.
O espaço onde funcionava a Hemeroteca, na Rua da Misericórdia, o Palácio dos Condes de Tomar, é agora património da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

segunda-feira, julho 06, 2015

Lisboa com menos de 50 euros no bolso

O jornal El Mundo presta uma vez mais atenção à cidade de Lisboa, desta vez traçando um guia de visita para tirar o maior partido da cidade, com 50 euros no bolso. E a primeira constatação que faz é que “é possível”, “apesar do IVA a 23 por cento em Portugal”.
Primeiro empate de capital: 6 euros num passe de transporte, com 50 cêntimos à cabeça para o cartão Sete Colinas. Munido do passe, duas opções: uma, subir a São Pedro de Alcântara pelo elevador da Glória, ou a Santa Catarina pelo da Bica, e desfrutar a paisagem panorâmica de Lisboa, em qualquer dos casos com o Tejo em fundo. O passe também pode levar o visitante a viajar no eléctrico 28 pela Lisboa Antiga, ou pelo 15 até ao novo Museu dos Coches: mais 6 euros para entrar. Na zona de Belém há muito para ver: a Torre, os Jerónimos, o CCB, os Pastéis de Belém.

No regresso ao centro da cidade, El Mundo recomenda uma paragem em Alcântara, sob a ponte, no LX Factory e em particular na livraria Ler devagar. Pode gastar ou não dinheiro, o prazer de ver não custa nada.
É como ver a Ribeira das Naus e a Praça do Comércio, a cidade à beira do Rio, carregada de História e de simbologia.




El Mundo acrescenta que por menos de 15 euros se come bem na Rua do Arsenal ou, se preferir, no Martim Moniz, comida étnica.

Para a noite, programas não faltam e são variadíssimos. Diz El Mundo que se bebe entre 5 e 7 euros. Mas nesta fase do campeonato, o visitante ainda tem 18 euros no bolso. O melhor será recomeçar a visita e alargar mais os cordões à bolsa. 
CONSULTE AQUI O TEXTO DE EL MUNDO 
Fotos Beco das Barrelas